sexta-feira, 10 de maio de 2013

Mulher sequestrada por 13 anos nos Estados Unidos.

Entre as três mulheres e a criança libertadas do cativeiro em Cleveland, na segunda-feira (6), Michelle Knight é a única ainda internada e com receio de reencontrar-se com a mãe e a avó.

Sequestrada havia 13 anos pelo músico e motorista Ariel Castro, ela teve seu rosto desfigurado, perdeu a audição e sofreu cinco abortos em razão das sucessivas agressões e da fome.

"Ela não quer ser vista pela família", disse a avó, Deborah Knight. Ao relatar a situação da neta, ela informou que Michelle deverá ser submetida a uma cirurgia de reconstrução facial. O sofrimento imposto por Castro às suas vítimas foi qualificado como "um horrível calvário" pelo assistente do promotor do Condado de Cuyahoga, Brian Murphy.

O relatório policial diz que todas as vítimas foram atraídas por ele com um convite de carona, na mesma Avenida Lorain, a 1,5 km do cativeiro. Castro era conhecido na vizinhança e, para

Michelle, ele era o pai de sua amiga Arlene. Foi com a desculpa de levá-la para encontrar-se com Arlene que ele a sequestrou.

Michelle foi a primeira vítima de Castro, raptada em 2000. No mesmo calabouço localizado no porão úmido e fétido da casa número 2.207 da Avenida Seymour, ele prendeu Amanda Berry, sequestrada em 2003, e Georgina DeJesus, no ano seguinte.

Todas eram adolescentes. Foram mantidas por longos períodos acorrentadas ou presas com cordas no local e submetidas a fome, a condições insalubres e a sucessivos estupros.

O relatório policial foi escrito com base em depoimentos das vítimas e das conclusões preliminares da perícia. Michelle relatou seus cinco abortos, todos provocados pela fome e pelos golpes no abdome desferidos por Castro.

Amanda deu à luz seu bebê - provavelmente também filha de Castro - dentro de uma piscina de plástico, no Natal de 2006. Michelle a ajudou no parto, mas foi ameaçada de morte pelo sequestrador caso a criança não sobrevivesse. Como o bebê parou de respirar, ela fez respiração boca a boca e o salvou.

Todas as mulheres sequestradas disseram à polícia que tinham saído da casa em apenas duas ocasiões, quando, disfarçadas com perucas e chapéus, foram levadas para uma garagem.

Esse caso no ponto de vista do direito de propriedade:
O sequestrador invadiu o direito de propriedade a vida e do corpo, "brincando" com o corpo das vitimas. O aborto das crianças foi uma invasão do direito de propriedade da vida e do corpo das mulheres. Essas mulheres que foram sequestradas foram abusadas sexualmente, isso viola o direito de propriedade, pois violou o corpo da mulher, obrigando ela a dar o corpo dela a ele, senão o sequestrador matava as mulheres.


Postado por André nº1  8° ano B

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